sábado, 24 de julho de 2010

Renascimento na Holanda- Pinturas

"Anunciação"







"Adoração do Cordeiro Místico"


A Adoração do Cordeiro Místico é um dos mais famosos trabalhos de Jan Van Eyck e está exposta na catedral de Saint Bavo. A obra é uma representação da cidade de Gand. Diz-se ter sido iniciado pelo irmão Hubert Van Eyck, dos quais pouco se sabe, e foi concluída por Jan em 1432.

Esta obra, ao total, é constituída por 20 quadros. Um painel central com dois painéis laterais que podem encontrar-se unidos por dobradiças, mostrando-se cada um destes painéis compostos por quatro painéis separados, e os painéis laterais podem encontrar-se pintadas de ambos os lados.

No meio das imagens inferiores, situado no painel central é a imagem onde está a ter lugar o sacrifício do Cordeiro. De volta do local onde se encontra o Cordeiro estão presentes mais anjos. No primeiro plano são duas procissões. Uma delas é composta por profetas e membros do Antigo e do Novo Testamento..


O pintor flamengo Jan van Eyck foi o criador da pintura renascentista em Flandres e na Holanda. Van Eyck combina, com talento e habilidade, um estilo que é o contraponto da arte que Masaccio realizava, nesta mesma época, na Itália. Sua obra Retábulo de Gent, concluída em 1432, é uma das mais extraordinárias do Renascimento. Apesar da ousadia de van Eyck, as inovações no uso da luz surgem com outro pintor, Robert Campin, conhecido como o Mestre de Flémalle. Destacam-se também Rogier van der Weyden, Dirk Bouts, Hugo van der Goes, Hans Memling e Jerônimo Bosch

Biografia:

Jan Van Eyck ( 1390 — 1441) foi um pintor flamengo do século XV, irmão de Hubert van Eyck e pupilo de Robert Campin. Foi também o fundador de um estilo pictórico do estilo gótico tardio, influenciando em muito o Renascimento nórdico. Como tal, é visto como o mais célebre dos primitivos flamengos.
Teve como bases para a sua carreira artística o escultor Klaus Sluter e Broedeldam, duas distintas personagens da arte flamenga.
Foi um pintor igualmente caracterizado pelo naturalismo, imperando na sua obra meticulosos pormenores e vivas cores, além de uma extrema precisão nas texturas e na busca por novos sistemas de representação da tridimensionalidade, ou seja, a perspectiva.
Van Eyck, porém, não recorria com tanta frequência à perspectiva, pintando, desta feita, a madeira em que concebia os seus quadros de branco, o que concedia à pintura um excepcional brilho e um ligeiro efeito de profundidade. A ressequida madeira era também polida. Tal diz-nos que o artista era muito inovador e até um pouco atrevido.
É concedida, muitas vezes, a van Eyck a criação da pintura a óleo. Todavia, esta já era relativamente conhecida e utilizada na Flandres do século XIV. Realmente, o que o artista criou foi a tinta a óleo com secagem rápida (hoje em dia esta é, obviamente, mais rápida).
Foi, em 1425, nomeado pelo Duque de Borgonha, pintor da corte da Flandres, cargo que conservou até à sua morte.




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